Diário de Athina

Debaixo do quiosque a 40º graus a sombra, trago meu cigarro de palha. Também pelado, acaricio meu pau de forma suave batendo uma leve punheta e apreciando aquela visão. Não conseguia disfarçar. Meu pau estava rígido. Depois de um mergulho do mar, o homem se vira e caminha lentamente em nossa direção. Athina hesita alguns segundos, mas aguarda em silêncio ainda enxugando seu corpo molhado. Seu olhos permaneciam na mesa direção. Parecia não saber esperar a reação próxima reação do homem que se aproximava cada vez mais. _ Pode me dar um cigarro de palha? Por incrível que pareça, aquela frase quebrou toda a tensão. Athina ao meu lado de pé, penteando seu cabelo se fingia desapercebida. Retiro um cigarro do maço e entrego ao rapaz ! _ Pelo sotaque você é mineiro?  Completo interessado na situação. _ Sou sim sô ! risos. Começa então um papo e a timidez inicial se desenrola, todos ali como viemos ao mundo. Acabamos por convidá-lo a nos juntar e tomar algumas cervejas....

A tarde foi começando e o sol estava quente. Athina em sua árdua trajetória em queimar suas costas e ficar sem as famosas "marquinhas". Começamos à avistar pessoas mais distantes. Algumas mulheres de topless e algumas pessoas nuas. Esfrego meus olhos e penso. _  Seria ali uma praia de nudismo? As pessoas que passavam por ali sempre guiavam seus olhares para nosso quiosque, e alguns segundos a mais, desviavam sobre Athina estirada em uma canga do time local. Seu bumbum curvilíneo coberto apenas por uma pequena tira de algodão cor preta e suas costas livres, aguçavam a curiosidade dos que passavam. Alguns mais próximos a barraca. Era clara a excitação dos passantes ao vê-la. Depois de quase meia hora de descanso, Athina resolve voltar ao mar. Agora de topless ! Naturalmente empina seu dorso, levanta-se e começa sua trajetória. Em sua caminhada, Athina sonolenta quase tromba em um rapaz que fazia sua caminhada na praia totalmente nu. Era um homem moreno e malhado de es...

Para nossa surpresa, ao chegarmos em Morro nos deparamos com uma situação um pouco diferente. Depois de 10 anos, a ilha estava bem agitada, sem mais aquele clima Roots de outrora. A vila já tinha sofrido com a necessidade de urbanização e as praias, principalmente a segunda, o agito comandava o local. Confesso, ficamos um pouco surpreso. Da saída do hotel na Terceira praia, uma pequena caminhada até a Quarta Praia e o movimento não diminuía. Perguntamos a um jipeiro, qual seria uma praia mais tranquila de Morro e ele nos sugeriu uma praia mais distante chamada Garapuá . Uma belíssima  praia cercada pela mata, uma extensa faixa de areia em formato de ferradura e um imenso coqueiral. Paisagem de cartão postal, a praia de Garapuá está situada após a Quinta Praia de Morro de São Paulo.  Além das famosas piscinas naturais que são boas para  mergulho  e apresentam águas mornas e muitos peixes coloridos, as águas de Garapuá se diferem das outras praias de Mo...

Acordamos cedo. Precisávamos partir para a tão badalada Barcelona. Aqueles seriam nossos os últimos dias da viagem por terras européias. Ainda um pouco atordoado, tentava entender aquele sonho. Contava o relato para Athina e ela se divertia. _  Pegue sua mala Amor ! Não podemos perder esse trem ! Athina conclama. Despedimos daquele exótico balneário no sul da França em direção ao coração da Catalunya . Athina era só ansiedade! Foi ela que organizou todo o roteiro da histórica capital. Estavam no itinerário passeios no  Parque Güell , a centenária Igreja da Sagrada Família e Casa Milá , obras concebidas pelo arquiteto Antonio Gaudi , expoente máximo do modernismo catalão . Por incrível coincidência, meu livro de cabeceira naquele momento era nada mais nada menos que, A Origem de Dan Brown . A história que transcorre por vários locais da Catalunya , me faz viver intensamente aquele lugar. No roteiro do livro reencontramos Robert Langdon , o famos...