PARTE IX - Capítulo IV - Praia da Garapuá em Morro de São Paulo

Para nossa surpresa, ao chegarmos em Morro nos deparamos com uma situação um pouco diferente. Depois de 10 anos, a ilha estava bem agitada, sem mais aquele clima Roots de outrora.

A vila já tinha sofrido com a necessidade de urbanização e as praias, principalmente a segunda, o agito comandava o local. Confesso, ficamos um pouco surpreso.

Da saída do hotel na Terceira praia, uma pequena caminhada até a Quarta Praia e o movimento não diminuía. Perguntamos a um jipeiro, qual seria uma praia mais tranquila de Morro e ele nos sugeriu uma praia mais distante chamada Garapuá.

Uma belíssima praia cercada pela mata, uma extensa faixa de areia em formato de ferradura e um imenso coqueiral. Paisagem de cartão postal, a praia de Garapuá está situada após a Quinta Praia de Morro de São Paulo. Além das famosas piscinas naturais que são boas para mergulho e apresentam águas mornas e muitos peixes coloridos, as águas de Garapuá se diferem das outras praias de Morro por apresentar o fundo com areia.

Resolvemos partir com o jipeiro para o local. Depois de 40 minutos chegamos aquele canto de paraíso de águas claras. O mar se abria em nossa visão em um balneário de cores azuis. Combinamos o horário de retorno com o nativo e nos deslocamos para acharmos nosso local de relaxamento na praia. Não estava movimentada, o que nos deu um sensação de bem estar e liberdade.

Sob um quiosque de palha nos repousamos. Athina apressa-se em tirar a outra para oxigenar sua pele. Um micro biquini de Croche preto, teimava em tapar apenas o essencial.

_ Vou ao mar ! 

Sempre serelepe nestes momentos, Athina entra saltitante no mar quente da ilha. Seus seios fartos, não resistem ao pequeno espaço do sutiã escapam entre as suas laterias. Acho que por isso não gosta de usá-los. Geralmente alguns são machos agraciados pelos pequenos descuidos, não sei se propositais de Athina. Ela se diverte com a situação.

Eu, como bom voyeur, adoro tudo.

Em seu retorno, Athina senta e com seu pente eterno companheiro, desembaraça suas tranças.

_ Amor, acho que não vou conseguir pegar marquinha ! Lançando seu par de peitos para fora do biquini.

_ É claro que vai Amor,  é questão de tempo !

A conversa prossegue. 

_ Então vem cá e desamarra meu sutiã, pois quero ficar sem eles. 

Atendo a seu desejo sem nenhuma hesitação.