As aventuras em Massarandupió - 5

Estávamos morrendo de fome. As inúmeras garrafas de Heineken espalhadas ao lado da mesa, eram o sinal que o álcool já tinha corroído toda nossa glicose.

_ Amor, vamos voltar à Barraca do Paulo para comer aquela Lagosta ! Athina lembra da criação de lagostas que Paulo escondia atrás de sua barraca. 

Minha boca enche d´água. Juntamos nossas coisas, pegamos mais uma cerveja e partimos. 

A essa hora Athina já estava alta e sol estava mais fraco. Passamos pelo nosso amigo vigilante e que gritou eufórico:

_ Voltem amanhã ! Tão sorte iria ver Athina novamente. Mesmo voltando para a terra dos vestidos, continuamos a trafegar totalmente nus. Bem à vontade, como dizia nosso amigo Paulo. 

Vinte longos minutos que não se passavam. A fome apressava nossos passos. Finalmente, avistamos a barraca. Estava deserta. De longe, podemos ver Paulo e seu sorriso largo. Assim como nós, estava nu e tão pouco chegamos, começou os seus gracejos.

_ Que bom que a sereia voltou ! Essa praia estava sem graça sem você ! 

Athina se diverte com os elogios e responde ligeira:

_ Onde está aquela Lagosta ?

_ Oxi , é pra já ! Paulo não cabe dentro de si.

Sentamos de volta a mesma barraca. 

Em questão de minutos chega a tão esperada receita. Lagosta à Thermidor. Este prato já ficaria delicioso se fosse servido numa simples travessa, mas, naquela casca magnífica, é um espetáculo para os olhos, nariz e papilas gustativas. 

_ Já estava fazendo pra mim , mas podem comer ! Eu faço mais !

Devoramos o prato em segundos.

Athina puxa uma espreguiçadeira em direção ao sol para aproveitar o restante da tarde. Paulo, volta sempre sorridente balançando seu mastro e trazendo cervejas. 

_ E ai, como foi lá na praia de nudismo ? Pergunta o curioso.

_ Foi ótimo ! Responde animada Athina. Nos divertimos bastante. 

Puxo uma conversa com Paulo sobre as peculiaridades da região. Ele tenta se concentrar, mas não desgruda os olhos das linhas estonteantes das costas de Athina com sua bunda empinada.

_ Amor, passa óleo bronzeador em mim ! Percebo que ela quer mais que minha ajuda. 

Retiro com calma o tubo marrom-cenoura de dentro da bolsa de Athina. Começo uma bela massagem pelas costas, espalhando o creme por todo seu corpo. Desço e subo forçando sua pele e fazendo caricias em sua buceta. Athina estava encharcada. Percebo que se entrega a massagem e pega no sono.

Ao longe, percebo Paulo trazendo mais cervejas  Era hora de provocar. Ele caminha e ao se aproximar se assusta com a situação. Já bem morena pelo sol escaldante do dia, Athina agora estava toda lambuzada sobre a cama.

Ele pára ao meu lado e admira a cena de Athina sendo bolinada pelas minhas mãos. Sorrateiro, ele pega o tubo marrom do óleo e esguicha um jato em suas mãos. 

Me afasto, para que o nosso novo amigo pudesse aproveitar aquele momento. Ele não hesita e inicia sua massagem na coxas e bunda de Athina. Suas mão corriam por todo seu corpo. Seus dedos escorriam pelo cu e pela buceta de Athina. 

_ Que delícia ! Ele sussurra.

Excitado assisto a cena de Athina sendo tocada por outro homem na minha frente. Fiquei com receio de sua reação se acordasse, mas estava muito excitado para pedir para parar. 

Um barulho se escuta na barraca de Paulo. Era a chegada de sua namorada. Ele se assusta e de supetão dispara em direção à barraca como um rato assustado.

Seria o fim da alegria de Paulo com a minha deusa.