Ego Trip 2018 - Parte V - Village Naturiste

Pegamos nosso caminho rumo à Village Naturiste de Cap d’Agde. Athina anda pelas ruas da cidade em uma pequena saída de praia branca e transparente. Athina não tinha levado sutiã nessa viagem, portanto seus seios estavam sempre como guias para olhares, sempre pretensiosos dos franceses tarados. Assim como os brasileiros, os franceses são do tipo de povo que gosta de olhar e serem olhados. Estão sempre em busca do melhor Snapshot. Paramos em um supermercado para comprar Champagne e algumas guloseimas.

A Village Naturiste de Cap d’Agde é um complexo turístico da costa mediterrânea da situado na cidade de Agde.  Ela está orientada em todo a sua estrutura para pratica de naturismo com serviços de hotel, alimentação e equipamentos completos. Também conhecida como a Capital do Sexo Livre, todos os verões, a Vila recebe cerca de 40 mil turistas, a maioria franceses, belgas, alemães e holandeses com dois propósitos: fazer nudismo e ter sexo.

Apesar de todo o clima de liberdade que existe na vila, a praia é onde os pelados ficam realmente à vontade – e põe à vontade nisso. A praia se divide nos seus 2 km, entre puristas e libertinos. Antes da bandeira do bar, encontram-se as famílias com filhos, que estão ali apenas pelo prazer do naturismo e costumam se incomodar com demonstrações públicas de luxúria. A partir da bandeira do bar da praia, na parte conhecida como Baía dos Porcos, ficam casais e solteiros mais ousados. Eles costumam abordar outros veranistas com predisposição para troca de casais e transam na areia mesmo, à luz do dia e à vista de todos. 

Dezenas de turistas disputam um pedaço de areia para esticar a toalha. Diferentemente de praias naturistas “puritanas”, ali não pega mal estudar o físico alheio. É normal, aliás, sentir-se constantemente observado e analisado. Os homens travam uma silenciosa competição de volumes anatômicos, e a maioria deles tem os pelos pubianos raspados. Sem biquíni, algumas mulheres demonstram a força cruel da gravidade. Mas, principalmente no verão é possível encontrar muitas beldades desfilando sua nudez pela areia. É neste local que “as coisas acontecem”.

Escolhemos uma espreguiçadeira  à beira-mar de um restaurante na praia. Afinal, estamos na praia em que a expressão “ver e ser visto” é levada ao extremo. Athina ainda um pouco timida, tira seu vestido transparente e ainda dentro de sua minuscula calcinha de biquini, se dirige para um banho de mar. Alguns atentos olhares curiosos da ausência total de roupa, Athina já estava sendo desejada.

Começamos a nossa jornada de tragos de Heineken sob o sol quente do Mar Mediterraneo. Em poucos minutos um casal próximo ao mar começou, com toda a naturalidade, uma animada sessão de sexo oral. Alguns dos pelados à volta nem se importaram, mas quatro ou cinco observavam a cena com a atenção de quem assiste à final da Copa do Mundo. Em certo momento, a moça responsável pelo show – uma loira roliça e bonita – levanta a cabeça e olha fixamente para um casal formado por uma morena alta com pinta de modelo e por um sujeito ruivo com idade para ser o avô dela. Para eles, é a senha de que devem ir até lá. Observada pelo parceiro, a morena levanta-se e se posta diante do casal. Inicia-se um ménage à trois a céu aberto. O ruivo apenas assiste enquanto se masturba. Pouco a pouco, uma roda de espectadores vai se juntando e aprecia o espetáculo, em pé. Já são cerca de 20 pessoas formando a plateia quando, poucos minutos depois do início da cena, a roda bate palmas: sinal de que uma das mulheres chegou ao orgasmo.

Assistimos a toda a cena ainda com certo espanto. Mas adoramos ! Sem muito rodeio Athina retira a parte debaixo do biquíni .

_ Ai como é bom ficar nua ! Sussura.

Athina se entrega completamente